quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

#2014

Eu me assumo. Assumo tudo o que sou, tudo o que quero, tudo o que espero. Assumo meus medos, meus anseios, receios e desejos. Assumo minhas palavras e também o meu silêncio. Assumo que amo ela. Sou dela. Vai ver eu sempre fui. Assumo minha risada cheia de vida, meu choro desesperado, meu exagero desmedido. Assumo a minha poesia. O meu jeitinho atrapalhado. Tenho muitos 'eus' dentro de mim. Sou muitas em uma só. Sou a que ama. Amo muito. Amo sem pedir licença, sem bater na porta, sem tomar cuidado, amo em demasia. Mas eu não amo tudo.
Tenho os meus segredos, e eles se refletem quando paro em frente ao espelho. Não se pode mentir para si mesmo, e é por isso que me assumo. Assumo quem eu era, assumo quem eu sou. Assumo que eu mudo de ideia. Assumo de quem gosto, de quem não gosto, de quem ainda não sei. Assumo meus vícios, meus erros, meus acertos. Assumo que sei rir de mim, que acho graça da vida. E por que não?
Tenho aprendido tanto. Tenho dançado mais. Tenho cantado mais. Tenho sido o melhor que já fui. Mas eu ainda tenho tanto para querer. Eu não sei viver aos poucos. O sorriso dela me dá vida. O amor me dá vida. Ela me dá amor. Eu sou feita de tudo o que amo, de tudo o que quero, do que não quero, do que penso, do que sinto, do que bebo. Eu bebo os teus lábios para matar a sede. E as minhas vontades me guiam. E meu o amor me protege. Eu me assumo tudo, e ao mesmo tempo nada.
Ela me deu a mão e disse "Vem!". E eu dei, eu fui. E desde então tenho dito. Tenho sido feliz. Muito feliz. A mais feliz.

Bem vindo, dois mil e catorze.

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