segunda-feira, 30 de junho de 2014

#Sentença

Sob a meia luz e um sorriso bossa nova, minha Garota de Ipanema.
A noite é fria, paulista, mas com o sambinha de pouca nota, tem gostinho carioca.
Menina que assalta a mãos desarmadas tudo o que sou.
Refém dos teus encantos, me conquista pelo olhar. Crime covarde.
Tenho vontade de dar-te o mundo em troca de um beijo seu, um carinho seu.
Assim, desejo roubar todas as rosas, todas as cores, os melhores perfumes.
De repente, de vítima insonte passo para réu de crime doloso. Mas por aí, nos bares, nos ares da vida, há muita gente para testemunhar o meu romance desmedido. Depoentes do meu desatino.

Como única defesa, anuncio:
Perdoem as minhas loucuras, são todas de amor.
Só peço que "ela" seja título para todos os meus dias. A preguiça doce da minha manhã. Dona de minhas noites, linda como os versos de Caetano... É mulher das estrelas. O motivo de toda poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário